INVESTIMENTO EM MERCADO DE AÇÕES

Uma breve análise e estratégias para bons resultados no mercado de ações e formas eficazes para um investimento com segurança, num mercado de riscos.

Marco Dias

11/29/202413 min read

A person is sitting at a wooden table using a laptop and a smartphone. Both devices display stock charts and market data, suggesting activities related to financial analysis or trading. The room is softly lit, possibly with a Christmas tree in the background.
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EXTRATO do trabalho de Conclusão de Curso de Graduação -

Risco do Mercado de Ações

Visão de Benjamim Graham

Benjamim Graham, sempre deu muita importância aos riscos do mercado de ações. Em seu livro o Investidor inteligente, pode-se destacar os mais importantes:

a) A especulação – Graham deixa muito claro que o melhor caminho não é a do investidor empreendedor, isto é, aquele que busca a especulação, a compra de ações com intuito único de especular uma valorização e em seguida realizar o lucro com sua venda;

b) Volatilidade do mercado – O mercado de ações é muito volátil. Logo o preço das ações das empresas oscilam muito. Essa é uma característica impar desse mercado, onde a demanda de compra e a de venda, além dos ciclos, determinam o preço daquelas ações. Nem sempre esses preços serão justos, cabendo ao investidor inteligente saber a hora certa de comprar, e de vez em quando, vender;

c) Desconhecimento dos setores e empresas – Graham aponta a importância de conhecer o setor da empresa, bem como a própria empresa que vai investir. Ter em mãos os dados da análise fundamentalista da empresa, faz toda a diferença para minimizar os riscos na hora do investimento;

d) Descontrole emocional – Não menos importante que os demais riscos, Graham ensina a importância de um bom controle emocional. Afirma, ainda, que o principal culpado dos fracassos, na maioria dos investimentos no mercado de ações, são os próprios investidores, pois em muitos momentos o nosso emocional não é forte o suficiente para resistir aos momentos de crise e ou de euforia e resistir as tomadas de decisões ruins.

Visão de Décio Bazin

Destaca-se, segundo Décio Bazin, em seu livro “Faça fortuna com ações” os principais riscos do mercado de ações:

a) Especulação – Muitos investidores compram ações de maneira errada, isto é, como uma ação especulativa, na esperança de uma super valorização, para posterior venda e ganhos com altos lucros, enquanto a maneira correta seria comprar a longo prazo, objetivando principalmente o recebimento de dividendos;

b) Manipulação do mercado – Bazin, chama a atenção para as possíveis manipulações de mercado envolvendo desde operadores de pregão até diretores de grandes empresas e as vezes até da imprensa. É importante saber identificar uma onda de “efeito manada” onde todos estão comprando ou todos estão vendendo seguindo uma tendência ou fato, que na verdade foi construído para manipular os investidores, principalmente os pequenos e micros investidores;

c) Ciclos do mercado – Ter atenção com os ciclos do mercado e identificar quando o mercado está num ciclo de baixa ou de alta, a fim de evitar comprar uma ação num ciclo de alta e vender uma ação num ciclo de baixa;

d) Desconhecimento e falta de objetivo – Bazin deixa bem claro que desconhecer os fundamentos de uma empresa que está comprando e deixar de verificar suas demonstrações financeiras, bem como se ela é boa pagadora de dividendos, são fatores, que aumentam exponencialmente os riscos de perda de um investidor.

Visão de Warren Buffett

Para Warren Buffett (O jeito Warren buffett de investir) os principais riscos que o investidor deve se atentar são:

a) Especulação e investimentos de curto prazo – deve-se ter como meta um objetivo sólido e planejado, onde o foco deve ser a compra e não a venda, pensando no longo prazo e na construção de uma renda passiva por meio de dividendos e retornos de valorização;

b) Evitar empresas desconhecidas, de pouca relevância no mercado e com pouca margem de segurança – deve-se conhecer aquilo que está comprando e mais do que isso, deve valer a pena, a longo prazo, comprar aquele ativo e não acompanhar uma tendência ou moda;

c) Falta de conhecimento financeiro da empresa que está se tornando sócio - desconhecer seus fluxos de caixa, demonstrações financeiras e seus projetos a longo prazo, maximiza os riscos na hora de investir numa empresa;

d) Oscilações do mercado – ter resiliência durante as oscilações do mercado e disciplina e paciência nos momentos de oscilações para baixo e evitar a euforia nos momentos de oscilações para cima, não perdendo o foco no longo prazo e no potencial das empresas adquiridas; e

e) Respeitar o mercado – Se não há bons ativos a serem comprados e se o mercado está em alta, com poucas oportunidades, o melhor é esperar um momento apropriado com paciência. Há uma frase do Buffet que ele diz: “ O mercado de ações é um dispositivo para transferir dinheiro dos impacientes para os pacientes”. Logo, não controlar a emoção e tomar decisões precipitadas, possivelmente é um dos maiores riscos que o mercado de ações oferece ao investidor.

Riscos sistêmicos e não sistêmicos

Por fim, e não menos importante, cabe acrescentar que existem outros riscos denominados de sistêmicos e não sistêmicos e que complementam a ideia já apresentada.

a) Riscos sistêmicos

De acordo com o site www.Sociedade do Investidor.com.br, o risco sistêmico refere-se ao risco que pode afetar todo o mercado de ações e não pode ser eliminado por meio de diversificação. Este risco é imprevisível e impossível de evitar completamente. É inerente ao mercado como um todo e é impulsionado por eventos macroeconômicos, como guerras, mudanças em leis, mudanças na taxa de juros, desastres naturais, instabilidades políticas, entre outros.

Como exemplos mais recentes, pode-se citar a crise financeira global de 2008 e a pandemia de COVID-19, em 2020, que afetaram de forma significativa os mercados globais; e

b) Riscos não sistêmicos

Por outro lado, de acordo com o site www.Sociedade do Investidor.com.br, este risco pode ser eliminado dentro de uma carteira de investimentos, através da diversificação, dentro do mercado de ações. Este risco é específico para uma empresa ou indústria individual. E pode ser mitigado através da diversificação de um portfólio de investimentos.

Como exemplo pode-se citar a gestão de uma empresa, a sua estratégia de negócios, sua situação financeira, bem como os eventos setoriais.

Proteção ou Hedge

O risco no mercado de ações é uma realidade inevitável para todos os investidores. No entanto, existem formas eficazes que podem ser utilizadas para proteger ou fazer hedge.

De acordo com o site www.suno.com.br, hedge de ações se trata de um instrumento utilizado para proteger o investidor de oscilações e consequentemente grandes prejuízos com a volatilidade dos preços no mercado de ações, eliminando a possibilidade de perdas futuras.

Nesse caso utiliza-se o mercado de opções, que embora seja na atualidade muito utilizado para a possibilidade de ganhos especulativos é na verdade um instrumento de proteção eficaz de ativos, principalmente consta os riscos sistêmicos e não sistêmicos.

Estratégias e práticas com bons resultados no Mercado de Ações

Visão de Benjamim Graham

O primeiro passo para um investidor iniciante é saber distinguir investimento de especulação. De acordo com Benjamim Graham (Investidor inteligente, 1ª Ed. Traduzida – 2007, por Jason Zweig) “uma operação de investimento é aquela que, após uma análise minuciosa, promete segurança do principal e um retorno adequado.” Qualquer operação diferente dessa, é uma operação de especulação. Assim, Benjamim Grahan classifica o investidor em: investidor defensivo e o investidor empreendedor, sendo um o oposto do outro.

Para os investidores defensivos, Graham aconselha a ter uma carteira de cinquenta por cento em mercado de renda fixa e cinquenta por cento em mercado de ações. Podendo ter uma variação de no mínimo 25 e no máximo 75 para o mercado de ações ou o inverso para o mercado de renda fixa. Falando especificamente do mercado de ações, Graham ensina quatro princípios básicos:

a) Diversificar seus ativos de modo que tenha no mínimo 10 e no máximo 30;

b) Invista em empresas de sucesso (conhecidas), perenes, com boa lucratividade e saudáveis financeiramente;

c) As empresas devem ter um bom histórico longo de pagamento de dividendos; e

d) O investidor deve impor algum limite no preço que pagará por uma ação em relação a seus lucros médios nos últimos sete anos;

Em decorrência desses princípios pode-se observar o seguinte:

a) A importância do investimento a longo prazo;

b) A importância dos aportes mensais (método do custo médio), onde o investidor compraria mais ações nos períodos de baixa;

c) Não se deixar levar pelo “Sr Mercado”, isto é, comprar quando todo mundo está comprando (período de alta) e vender, quando todos estão vendendo (período de baixa); e

d) Comprar ativos com bons fundamentos, com valores subvalorizados, e com potenciais de valorização, proporcionando uma maior margem de segurança;

Baseado nesses princípios e recomendações, Graham criou sua fórmula própria, que visa estimar o valor intrínseco de uma ação com base nos seus fundamentos financeiros, como Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado de Exercício, Fluxo de caixas e outros.

A fórmula de Grahan é a seguinte:

Valor da ação x Lucro por ação (LPA) x Valor Patrimonial da Ação (VPA)

Lucro por Ação (LPA): É a parcela do lucro da empresa atribuída a cada uma de suas ações. Esse valor é obtido dividindo-se o lucro líquido da empresa pelo seu número total de ações.

Valor Patrimonial por Ação (VPA): É a parte do patrimônio da empresa correspondente a uma única ação. Esse valor é obtido dividindo-se o patrimônio líquido da empresa pelo seu número total de ações.

O valor 22,5 da fórmula é obtido a partir da crença de Graham de que o preço de uma ação nunca deve ser 15 vezes maior do que o seu LPA e nem 1,5 vezes maior do que o seu VPA.

Visão de Décio Bazin

O ponto de partida para um investidor do mercado de ações, segundo Décio Bazin, de acordo com o seu livro “Faça fortuna com ações”, é a estratégia voltada para empresas boa pagadoras de dividendos. Além dos dividendos Bazin aponta a importância do “Value Inveting”, isto é o valor da empresa e uma boa análise dos fundamentos da empresa.

Seus ensinamentos para uma boa estratégia e práticas de sucesso no mercado de ações, estão voltadas para os seguintes princípios:

a) Empresas boas pagadoras de Dividendos – Tinha como referência o pagamento mínimo de 6% ao ano;

b) Empresas com alto índices de endividamento – Empresas que apresentavam em seus fundamentos, índices crescentes de endividamento;

c) Empresas com alto crescimento e boa lucratividade;

d) Rebalanceamento semestral da carteira – analisar e verificar o desempenho em relação ao pagamento de dividendos;

e) Ciclos de alta e de baixa do mercado – O investidor tem que ficar atento com o ciclo de euforia, onde todos saem comprando por modismo e com o ciclo de pânico, onde num movimento inverso, todos saem vendendo.

Adicionalmente a esses critério, Bazin ensina o quão importante é investir a longo prazo, dando tempo as empresas crescerem e darem o retorno esperado. Salienta, também, a importância de diversificar seus papéis, respeitando os critérios e princípios já estabelecidos.

Bazin, levando-se em conta todos ensinamentos citados criou sua fórmula de preço justo de uma ação, que é a seguinte:

Levando-se em conta que os dividendos anuais recebidos não poderão ser inferiores a 6%, para que sejam remunerativos. Se aplicar o valor 100 num Título de Renda Fixa, recebe-se 6 de juros. O capital é igual a 16,67 vezes o seu rendimento: 100 dividido por 6% (0,06) será igual a 16,67.

Assim, multiplica-se o Dividendo anual (Dividend Yield) efetivo de uma ação por 16,67, que resultará no preço justo da ação. Para facilitar a fórmula pode-se dividir o dividendo anual desejado, por 6%(0,06) e obter o resultado justo da ação. Ambas as formas darão o mesmo resultado.

Visão de Warren Buffett

Warren Buffett, um dos maiores investidores do planeta, ao longo das últimas décadas tem deixado enormes lições de estratégias e práticas de sucesso no mercado de ações. Robert Hagstrom (O jeito Warren Buffett de investir, Tradução de: Cristina yamagami – 2017) ressalta inicialmente os influenciadores que levaram Buffett aos resultados excepcionais, como Benjamim Graham, Phillip Fisher, John Burr Williams e Charlier Munger. Este último sócio de Buffett na empresa Berckshire Hathaway.

As principais lições deixadas por Warren Buffet são:

a) Empresas que geram rendas, isto é boa pagadoras de dividendos ou REITS ( similar aos Fundos Imobiliários, no mercado de ações brasileiro);

b) Empresas muito alavancadas, pois essas possuem um risco muito alto, mesmo que tenham histórico de sucesso;

c) Empresas com altas dívidas;

d) Empresas lucrativas e com boa margem de segurança;

e) Empresas com produtos diferenciais e que tenham algum poder de mercado;

f) Empresas com boa governança e com executivos de referência nos seus respectivos mercados;

g) Empresas conhecidas e que sejam referência nos seus setores;

Além desses princípios, ressalva ainda que o investidor deve considerar os seguintes aspectos:

a) Utilizar a volatilidade como um fator aliado e não de risco – Buffett entende que se um ativo possui baixo risco e alta probabilidade de retorno, vale a pena o risco;

b) Ter paciência para aguardar o momento certo para aproveitar as oportunidades do mercado;

c) Comprar ações abaixo do seu valor intrínseco, analisando os seus fundamentos como: fluxos de caixa, crescimento e lucratividade;

d) Evitar empresas que tenham produtos de comodities, pois estão vulneráveis a atos dos governos, do mercado e das oscilações de preços desse produto; e

e) A importância de uma mentalidade de investimento de longo prazo, evitando a especulação de mercado.

Para se chegar ao preço justo, não idealizou uma fórmula própria, contudo, utilizava-se de cálculos projetados sobre o fluxo de caixa futuro da empresa, trazendo esses valores para o presente, e usando uma taxa de desconto adequada. Assim , identificava um preço justo, levando-se em conta, também, o risco do investimento naquela empresa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do apresentado neste estudo sobre o tema, O mercado de capitais e como objetivo, apresentar uma breve análise e estratégias para bons resultados no mercado de ações, pode-se observar que o mercado de capitais não é uma atividade recente no Brasil. Tendo iniciado suas atividades em 1851 e se consolidado a parti da década de 1960, sendo criadas, a época, Leis para regulamentação e instituições para a normatização e fiscalização desse mercado.

Percebe-se, também, que o crescimento de investidores evoluiu de forma moderada, até o advento do mundo digital. E passou a ficar mais acessível a grande população, a partir de 2018 e desde então, vem num crescimento considerável, atingindo a cada ano, mais investidores. Porém, ao comparar com outros países que possuem este mercado mais consolidado, verifica-se que o Brasil ainda está muito longe de seu potencial. Países como os Estados unidos, Japão, Austrália, Inglaterra, e Alemanha possuem uma quantidade per capita de investidores muito mais significativa que o Brasil. Dessa forma, fica evidenciado que o Brasil está longe de seu potencial e uma perspectiva substancial nesse mercado a ser conquistado.

Como apontado quando da observação do 6º Relatório do Raio X do investidor 2023 – ANBIMA, encontra-se algumas das respostas, bem como alguns direcionamentos a ser seguido, a fim de que essa perspectiva de crescimento de investidores cresça ainda mais e permita que o Brasil venha a se juntar àqueles países, tornando-se assim, uma referência como país com mais investidores nesse mercado do mundo.

Segundo este relatório, ainda há um percentual grande de brasileiros que não possuem nenhum tipo de investimento e entre aqueles que já investem, o maior número, possuem a Caderneta de Poupança, como seu único investimento. Tal relatório aponta a falta de conhecimento dos brasileiros nesse mercado e que combinado com informações negativas, normalmente oriundas de operações especulativas, contribuem sobremaneira, para um temor dos brasileiros em investir no mercado de ações.

Este estudo não esgota e nem tão pouco aprofunda as causas da falta de conhecimento do brasileiro e operações especulativas. Assuntos, que certamente merecem um estudo mais aprofundado e específico sobre esse aspecto.

A partir do estudo da perspectiva da gestão de risco, estratégias empregadas por Benjamin Graham, Décio Bazin e Warren Buffett, demonstram que a alocação de capital no mercado de ações, pode ser um instrumento crucial para a construção de patrimônio e geração de renda passiva. No entanto, é importante salientar que tal investimento não está imune aos riscos sistêmicos e não sistêmicos.

Essas incertezas, contudo, podem ser atenuadas por meio de uma proteção como a diversificação apresentada sobretudo por Graham e por meio do hedge. Isso é possível mesmo para investidores que não possuem ou não querem ter um profundo conhecimento em finanças ou mercado de ações, pois o uso do mercado de opções como maneira de proteção, isto é hedge, não requer grandes conhecimentos.

Este estudo, também, faz uma análise comparativa das estratégias desses mesmos personagens. Graham, Bazin e Buffett revelam uma série de princípios comuns, apesar das diferenças temporais e ideológicas. Esses princípios são fundamentais para a adoção de boas práticas, visando ter bons resultados de investimentos.

Primeiramente, a resiliência é um atributo essencial, representando a capacidade de se recuperar de contratempos financeiros e persistir na estratégia de investimento escolhida. A paciência é outro traço comum, refletindo a compreensão de que o crescimento do capital é um processo gradual que requer tempo.

A disciplina é igualmente crucial, exigindo dos investidores a aderência rigorosa à sua estratégia de investimento, mesmo diante de volatilidades de mercado. Isso implica em resistir à tentação de seguir tendências de curto prazo ou fazer investimentos especulativos.

No que diz respeito à seleção de ativos, Graham, Bazin e Buffett tendem a favorecer empresas com sólida saúde financeira, demonstrada por balanços fortes e fluxos de caixas estáveis. Eles também procuram empresas que são consistentemente lucrativas e que têm um histórico de pagamento de dividendos generosos.

Por fim, esses investidores enfatizam a importância do horizonte de investimento de longo prazo. Eles entendem que a verdadeira criação de valor ocorre ao longo de vários anos e não através de ganhos rápidos de curto prazo, com especulações que ainda que obtenha ganhos no curto prazo, a longo prazo não se sustentam.

Em suma, embora as estratégias de Graham, Bazin e Buffett possam diferir em detalhes específicos, elas compartilham uma série de princípios fundamentais que são amplamente reconhecidos como boas práticas na busca de se obter bons resultados.

Este estudo conclui que o investimento no mercado de ações é uma jornada que requer dos investidores iniciantes ou não, uma disciplina e uma disposição para enfrentar e superar os desafios futuros, desde que adquirem os atributos aqui apontados, bem como as estratégias e as ferramentas corretas, indicadas por esses grandes investidores, que já navegaram com sucesso neste mercado complexo e, assim, alcançar os resultados positivos. Este trabalho busca apontar uma direção, e como um guia para essa jornada, fornecer entendimentos valiosos e estratégias comprovadas para o sucesso no investimento no mercado de ações.